Estados Unidos - Diário Liberdade
 - [António Santos] Maior população prisional do mundo, pobreza infantil
 acima dos 22%, nenhum subsídio de maternidade, graves carências no 
acesso à saúde... bem-vindos ao "paraíso americano".
Artigo muito elucidativo de António Santos, colaborador do Diário Liberdade nos Estados Unidos.
São mais os países do mundo em que os EUA intervieram militarmente do que aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para mais de 8 milhões de mortes causadas pelos EUA só no século XX. E por detrás desta lista escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de Estado e patrocínio de ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama, recipiente do Nobel da Paz, os EUA têm neste momento a decorrer mais de 70 operações militares secretas em vários países do mundo. O mesmo presidente, criou o maior orçamento militar norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial, batendo de longe George W. Bush.
Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos pela empresa, é prática corrente que as mulheres americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes nem depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo oferecem entre 12 e 50 semanas pagas em licença de maternidade. Neste aspecto, os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia com 0 semanas.
10 Factos Chocantes Sobre os EUA
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Os Estados Unidos têm a maior população prisional do mundo, 
compondo menos de 5% da humanidade e mais de 25% da humanidade presa. Em
 cada 100 americanos 1 está preso1.
 
A subir em flecha desde os os anos 80, a surreal 
taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controlo
 social: À medida que o negócio das prisões privadas alastra como 
gangrena, uma nova categoria de milionários consolida o seu poder 
político. Os donos destes cárceres são também na prática donos de 
escravos, que trabalham nas fábricas no interior prisão por salários 
inferiores a 50 cêntimos por hora. Este trabalho escravo é tão 
competitivo, que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente 
graças às suas próprias prisões camarárias, aprovando simultaneamente 
leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão por crimes 
menores como roubar pastilha elástica. O alvo destas leis draconianas 
são os mais pobres mas sobretudo os negros, que representando apenas 13%
 da população americana, compõem 40% da população prisional do país.
Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças americanas vivam 
sem “segurança alimentar”, ou seja, em famílias sem capacidade económica
 de satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável.
 As estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados 
escolares, aceitam piores empregos, não vão à universidade e têm uma 
maior probabilidade de, quando adultos, serem presos.São mais os países do mundo em que os EUA intervieram militarmente do que aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para mais de 8 milhões de mortes causadas pelos EUA só no século XX. E por detrás desta lista escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de Estado e patrocínio de ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama, recipiente do Nobel da Paz, os EUA têm neste momento a decorrer mais de 70 operações militares secretas em vários países do mundo. O mesmo presidente, criou o maior orçamento militar norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial, batendo de longe George W. Bush.
Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos pela empresa, é prática corrente que as mulheres americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes nem depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo oferecem entre 12 e 50 semanas pagas em licença de maternidade. Neste aspecto, os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia com 0 semanas.
Se não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de americanos não 
têm), então, tem boas razões para recear mais a ambulância e os cuidados
 de saúde que lhe vão prestar, que esse inocente ataquezinho cardíaco. 
Com as viagens de ambulância a custarem em média 500€, a estadia num 
hospital público mais de 200€ por noite, e a maioria das operações 
cirúrgicas situadas nas dezenas de milhar, é bom que possa pagar um 
seguro de saúde privado. Caso contrário, a América é a terra das 
oportunidades e como o nome indicam, terá a oportunidade de se endividar
 até às orelhas e também a oportunidade de ficar em casa, fazer figas e 
esperar não morrer desta.
O ensino superior é uma autêntica mina de ouro para os banqueiros. Virtualmente todos os estudantes têm dívidas astronómicas, que acrescidas de juros, levarão em média 15 anos a pagar. Durante esse período os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo muitas vezes forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos e ainda assim sobreviver. O sistema de servidão completa-se com a liberdade dos bancos de vender e comprar as dívidas dos alunos a seu bel-prazer, sem o consentimento ou sequer a informação do devedor. Num dia deve-se dinheiro a um banco com uma taxa de juro e no dia seguinte, pode-se dever dinheiro a um banco diferente com nova e mais elevada taxa de juro. Entre 1999 e 2012, a dívida total dos estudantes americanos ascendeu a 1.5 triliões de dólares, subindo uns assustadores 500%.
Não é de espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista dos países com a maior colecção de armas. O que surpreende é a comparação com o resto do mundo: No resto do planeta, há 1 arma para cada 10 pessoas. Nos Estados Unidos, 9 para cada 10. Nos EUA podemos encontrar 5% de todas as pessoas do mundo e 30% de todas as armas, qualquer coisa como 275 milhões. E esta estatística tende a se extremar, já que os americanos compram mais de metade de todas as armas fabricadas no mundo.
A maioria dos americanos são cépticos; pelo menos no que toca à teoria da evolução, em que apenas 40% dos norte-americanos acredita. Já a existência de Satanás e do inferno, soa perfeitamente plausível a mais de 60% dos americanos. Esta radicalidade religiosa explica as “conversas diárias” do ex-presidente Bush com Deus e mesmo os comentários do ex-candidato Rick Santorum, que acusou os académicos americanos de serem controlados por Satã.
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Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de 
nativos. Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas 
índias, foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo americano6.
 
Esqueçam a história do Dia de Acção de Graças, 
com índios e colonos a partilhar placidamente o mesmo peru à volta da 
mesma mesa. A História dos Estados Unidos começa no programa de 
erradicação dos índios. Tendo em conta as restrições actuais à imigração
 ilegal, ninguém diria que os fundadores deste país foram eles mesmo 
imigrantes ilegais, que vieram sem o consentimento dos que já viviam na 
América. Durante dois séculos, os índios foram perseguidos e 
assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas 
de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados. 
Em pleno século XX, os EUA puseram em marcha um plano de esterilização 
forçada de mulheres índias, pedindo-lhes para colocar uma cruz num 
formulário escrito num língua que não compreendiam, ameaçando-as com o 
corte de subsídios caso não consentissem ou, simplesmente, 
recusando-lhes acesso a maternidades e hospitais. Mas que ninguém se 
espante, os EUA foram o primeiro país do mundo a levar a cabo 
esterilizações forçadas ao abrigo de um programa de eugenia, 
inicialmente contra pessoas portadoras de deficiência e mais tarde 
contra negros e índios. 
Para além de ter que jurar que não é um agente secreto nem um 
criminoso de guerra nazi, vão-lhe perguntar se é, ou alguma vez foi 
membro do “Partido Comunista”, se tem simpatias anarquista ou se defende
 intelectualmente alguma organização considerada “terrorista”. Se 
responder que sim a qualquer destas perguntas, ser-lhe-á automaticamente
 negado o direito de viver e trabalhar nos EUA por “prova de fraco 
carácter moral”.O ensino superior é uma autêntica mina de ouro para os banqueiros. Virtualmente todos os estudantes têm dívidas astronómicas, que acrescidas de juros, levarão em média 15 anos a pagar. Durante esse período os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo muitas vezes forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos e ainda assim sobreviver. O sistema de servidão completa-se com a liberdade dos bancos de vender e comprar as dívidas dos alunos a seu bel-prazer, sem o consentimento ou sequer a informação do devedor. Num dia deve-se dinheiro a um banco com uma taxa de juro e no dia seguinte, pode-se dever dinheiro a um banco diferente com nova e mais elevada taxa de juro. Entre 1999 e 2012, a dívida total dos estudantes americanos ascendeu a 1.5 triliões de dólares, subindo uns assustadores 500%.
Não é de espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista dos países com a maior colecção de armas. O que surpreende é a comparação com o resto do mundo: No resto do planeta, há 1 arma para cada 10 pessoas. Nos Estados Unidos, 9 para cada 10. Nos EUA podemos encontrar 5% de todas as pessoas do mundo e 30% de todas as armas, qualquer coisa como 275 milhões. E esta estatística tende a se extremar, já que os americanos compram mais de metade de todas as armas fabricadas no mundo.
A maioria dos americanos são cépticos; pelo menos no que toca à teoria da evolução, em que apenas 40% dos norte-americanos acredita. Já a existência de Satanás e do inferno, soa perfeitamente plausível a mais de 60% dos americanos. Esta radicalidade religiosa explica as “conversas diárias” do ex-presidente Bush com Deus e mesmo os comentários do ex-candidato Rick Santorum, que acusou os académicos americanos de serem controlados por Satã.
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